Segundo dados do Ministério da Saúde, o Pará é o quarto Estado em número de pessoas com hanseníase, sendo o coeficiente de prevalência – nomenclatura médica que indica a proporção de casos em certo número de pessoas – de 3,92 casos a cada 10 mil habitantes. O Pará fica atrás apenas dos Estados de Tocantins, Mato Grosso e Rondônia, por isso acontece, anualmente, uma campanha estadual para conter a doença. Este ano, a Universidade Federal do Pará também participa da ação.
“Os alunos que fazem parte do Programa de Educação para o Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) vão atuar, com campanhas de esclarecimento, em várias comunidades nos municípios de Ananindeua e Belém, principalmente nos postos de saúde em que a UFPA é atuante”, explica a professora Carla Pires, responsável pela campanha na Universidade.
“O tratamento é feito por via oral, com remédios disponíveis no Sistema Único de Saúdes (SUS), sem necessidade de internação. Ele, no entanto, não pode ser interrompido. O paciente deve tomar a medicação regularmente para impedir o fortalecimento do Bacilo de Hansen, causador da doença”, explica a professora Carla.
Pesquisa – Na UFPA, existem pesquisas sobre a doença no Núcleo de Medicina Tropical. Uma delas é do Grupo de Pesquisa em Dermatologia Sanitária, que tem ênfase em hanseníase e atende pacientes com a doença todas as terças-feiras, pela manhã.
Texto: Dilermando Gadelha – Assessoria de Comunicação da UFPA
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