Autores: Lorena Margalho Sousa, Lorena Colares Maranhão, Carla Andréa Avelar Pires, Danielle de Moraes Rodrigues
Este relato buscou identificar o grau de conhecimento de contatos intradomiciliares de pacientes hansenianos tratados e acompanhados em uma Unidade de Saúde da Família (USF) no município de Ananindeua-Pará. Após visitas domiciliares, aplicação de protocolo de pesquisa e exame físico, nenhum caso suspeito de hanseníase foi encontrado, no entanto, o conhecimento sobre a doença ainda é escasso, pois apenas 20% dos contatos responderam que se tratava de uma “doença de pele com cura”. Sobre a representação da doença para os entrevistados, 20% responderam ter “medo de contrair a doença”. Metade da amostra sabia a forma de transmissão e 10% não souberam emitir nenhuma resposta; 60% dos contatos responderam que a hanseníase deve ser tratada na unidade de saúde com medicamentos orais. Aqueles que receberam orientações prévias possuíam melhores esclarecimentos sobre a doença (50%). É preciso um acompanhamento adequado desses contatos, além de uma atuação mais efetiva em educação em saúde.
Texto Completo: https://dx.doi.org/10.5712/rbmfc8(26)448