Autores: Fernanda Suelen Jacques Sousa de Assis; Nina Nayara Ferreira Martins; Francisca Michele Bulhões do Nascimento; Lorenny Santos da Costa; Leila do Socorro Santos Duarte; Claudia Daniele Tavares Dutra; Carla Andrea Avelar Pires.
Revista Eletrônica Gestão & Saúde Vol.05, Nº. 01, Ano 2014 p.91-04
RESUMO
Objetivo: avaliar a adesão das mulheres ao exame de prevenção do câncer de colo uterino (PCCU), as suas dificuldades e o seu conhecimento. Método: estudo transversal realizado por meio de entrevista às mulheres cadastradas em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), Ananindeua-PA. Resultados: a maioria das mulheres estava entre as faixas de 20-39 anos (72,6%), possuía baixa renda e baixa escolaridade. As mulheres relataram realizar o exame anualmente (64,0%) e a cada dois anos (17,0%), no entanto 14,0% delas nunca realizaram. Das participantes que nunca realizaram o exame, a faixa etária de 20-29 foi a mais prevalente (73,3%) (p<0,05).
Verificou-se que as mulheres já tinham ouvido falar a respeito da doença (97,1%) e consideravam o câncer como uma ferida que pode levar à morte (81,4%). Observou-se também uma relação significativa entre o conhecimento acerca do câncer do colo do útero (ouviu falar, conceito, como é conhecido, periodicidade, detecção tardia), início da vida sexual, uso de preservativo, uso de anticoncepcional e doença sexualmente transmissível com realização do exame (p<0,05). Foi relatada a vergonha como maior dificuldade (25,5%), seguido por descuido (22,5%) e falta de tempo (12,5%). As mulheres que realizaram o exame avaliaram como “Bom” o programa de PCCU da ESF.
Artigo Completo: www.gestaoesaude.unb.br/index.php/gestaoesaude/article/view/329